Deserto do Jalapão
"Deserto" brasileiro
O Jalapão é uma região árida pontilhada de oásis, situada a leste do estado do Tocantins, com temperatura média de 30°C, tem área total de 34 mil km², cortada por imensa teia de rios, riachos e ribeirões, todos de água límpida e transparente.
O Jalapão abrange os municípios de Ponte Alta do Tocantins, Mateiros, São Félix do Tocantins, Lizarda, Novo Acordo, Santa Tereza do Tocantins, Lagoa do Tocantins e Rio da Conceição, ocupando uma área equivalente ao estado de Sergipe e que passou a condição de parque estadual a partir de 2001.
Os rios Sono, Soninho, Novo, Balsas, Preto e Caracol banham a paisagem árida e rasteira, que varia do cerrado baixo à campina. Matas de galeria surgem próximas de rios, cachoeiras, lagoas, dunas de areia, serras e chapadões de até 800 m de altura. A jalapa-do-brasil, que deu nome ao Jalapão, pode ser encontrada em toda parte.
Dunas:
Imagens de dunas jalapão
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"Encantos do Jalapão" - Tocantins - parte 1 - YouTube
13/10/2009 - Vídeo enviado por Nathan Faria
Jalapão Tocantins TO Proshow Producer Cachoeira da Fumaça Brejo Cama Rio Soninho Suçuapara ...
Terça-feira, 5 de Outubro de 2004, 16:51 | Online
Encantos de Jalapão compensam o difícil acesso
Conhecer o Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins, não é simples: são pelo menos seis horas de estrada de terra, em caminhão com tração
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Caprichosa, a natureza espalhou cenários majestosos em todas as direções. De cachoeiras a montanhas de areia e chapadões, para onde quer que se olhe, o horizonte é quase sempre inacreditável. O homem, por sua vez, pouco interferiu. Fez o necessário - estradas de terra - para chegar um pouco mais perto do que parece ser o ápice da criação. É dessa parceria afinada que nasce um dos passeios mais instigantes do Brasil. Conhecer o Parque Estadual do Jalapão, uma reserva de 34 mil quilômetros quadrados encravada no Tocantins, você vai perceber, é para poucos. E bons.
Para começar, o acesso a tudo é bem difícil. São pelo menos seis horas de estrada de terra, a partir de Ponte Alta do Tocantins, a cerca de 200 quilômetros da capital, Palmas. Carro de passeio, nem pensar. Ali só passa caminhão - e com tração.
Já na estrada entre Ponte Alta e o parque está a primeira atração, o canyon de Suçuapara. Escondido na beira do caminho, trata-se de uma fenda de 60 metros de comprimento e 15 de altura, com uma pequena cachoeira. O visual é incrível.
Daí, é hora de priorizar o tipo de passeio. Para quem quer continuar na água, há o famoso Fervedouro - em que é impossível afundar -, as Cachoeiras do Rio Formiga e da Velha e a Prainha, um recanto às margens do Rio Novo. Os que preferem "comer" poeira vão para o Mirante da Serra do Espírito Santo ou para as dunas, com direito a esticar até a cidadezinha de Mateiros, outro limite do parque.
No acampamento, boas surpresas. As barracas - dez, no total - são equipadas com duas camas de armar razoavelmente confortáveis, cobertores (enquanto o dia registra média de 30 graus, à noite bate um ventinho gelado e a temperatura chega a cair para 18 graus) e um tipo de cômoda.
A estrutura comum conta com seis chuveiros e quatro banheiros químicos.
Imensas caldeiras esquentam, à lenha, a água para o banho. Uma mordomia no meio do cerrado. Mais alguns passos e um espaço com várias redes convida a uma merecida sesta depois das refeições, que, aliás, são um capítulo à parte. Reserve alguns minutos para curtir o pôr-do-sol - pode ser do acampamento mesmo, às margens do Rio Novo.
Para começar, o acesso a tudo é bem difícil. São pelo menos seis horas de estrada de terra, a partir de Ponte Alta do Tocantins, a cerca de 200 quilômetros da capital, Palmas. Carro de passeio, nem pensar. Ali só passa caminhão - e com tração.
Já na estrada entre Ponte Alta e o parque está a primeira atração, o canyon de Suçuapara. Escondido na beira do caminho, trata-se de uma fenda de 60 metros de comprimento e 15 de altura, com uma pequena cachoeira. O visual é incrível.
Daí, é hora de priorizar o tipo de passeio. Para quem quer continuar na água, há o famoso Fervedouro - em que é impossível afundar -, as Cachoeiras do Rio Formiga e da Velha e a Prainha, um recanto às margens do Rio Novo. Os que preferem "comer" poeira vão para o Mirante da Serra do Espírito Santo ou para as dunas, com direito a esticar até a cidadezinha de Mateiros, outro limite do parque.
No acampamento, boas surpresas. As barracas - dez, no total - são equipadas com duas camas de armar razoavelmente confortáveis, cobertores (enquanto o dia registra média de 30 graus, à noite bate um ventinho gelado e a temperatura chega a cair para 18 graus) e um tipo de cômoda.
A estrutura comum conta com seis chuveiros e quatro banheiros químicos.
Imensas caldeiras esquentam, à lenha, a água para o banho. Uma mordomia no meio do cerrado. Mais alguns passos e um espaço com várias redes convida a uma merecida sesta depois das refeições, que, aliás, são um capítulo à parte. Reserve alguns minutos para curtir o pôr-do-sol - pode ser do acampamento mesmo, às margens do Rio Novo.
